MP constata problemas no Hospital Alberto Lima e Maternidade Mãe Luzia durante inspeção

O Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio do promotor de Justiça da Saúde, André Araújo, inspecionou, no último dia 18, os setores de ortopedia, centro cirúrgico e UTI do Hospital Alberto Lima e, nesta quinta-feira (26), todos os setores da Maternidade Mãe Luzia. As inspeções visam apurar as causas das diversas reclamações dos pacientes, como a demora no atendimento cirúrgico com trauma, falta de remédios e equipamentos, além de problemas estruturais.

Hospital de Clínicas Alberto Lima

O promotor constatou que há 43 pacientes internados esperando cirurgia ortopédica, somente no HCAL, sendo que, das cinco salas de cirurgia disponíveis, somente três estão em funcionamento.

Há também, segundo apurou o MP-AP, uma ampliação do centro cirúrgico que está praticamente pronta, mas com obras paradas. Sua conclusão poderia acrescer mais duas salas de cirurgia ao Hospital Alberto Lima.

Em visita a UTI, foi constatado o funcionamento de apenas seis leitos, sendo que outros quatro estão parados por falta de manutenção dos equipamentos.

Maternidade Mãe Luzia

Na inspeção, foi verificado que faltam medicamentos e equipamentos, necessários para atendimento às mães grávidas e aos recém-nascidos. A falta de manutenção de equipamentos, como respiradores e incubadoras, provocam acúmulo dos aparelhos nos corredores da Maternidade.

Também há necessidade de reparos estruturais urgentes no interior da maternidade. Em algumas salas existem infiltrações e goteiras, bem como falta manutenção no Gerador de Energia, que segundo denúncia dos próprios servidores, não funciona justamente quando falta energia.

“Nossa intenção, em inspeções como estas, é ouvir os pacientes e os diretores dos Hospitais para buscar junto aos órgãos responsáveis, neste caso a Secretaria de Saúde do Estado, a solução para estes problemas”, destacou o promotor de Justiça da Saúde, André Araújo.

A Promotoria prosseguirá com a investigação, que poderá resultar em ação judicial, caso os problemas não sejam solucionados pela SESA.

SERVIÇO:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá

O que você pensa sobre este artigo?

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.