Macapá é classificada como médio risco para infestação do Aedes
Mais de 40% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti foram encontrados no lixo doméstico e outros resíduos sólidos. É o que aponta o V Ciclo do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2017, que classificou o município de Macapá como médio risco para infestação.
De acordo com o levantamento, 44,8% dos criadouros foram encontrados em lixo doméstico e outros resíduos sólidos, seguido de depósitos de água ao nível do solo, como tonéis e baldes destampados, utilizados pela população no armazenamento de água (24,1%). Dos 57 bairros e loteamentos visitados, 43 foram classificados como baixo risco e 14 como médio risco, e nenhum foi classificado como alto risco de infestação do mosquito.
Os bairros Fortaleza, Pedrinhas, Buritizal, Congós e Novo Horizonte serão os primeiros a receber as ações de controle intensificadas, a partir da próxima semana. As informações deste ciclo irão compor o documento nacional, que é lançado no fim do ano, e condensa as informações sobre a incidência do mosquito no país. “Os LIRAas que antecedem o período chuvoso são os mais importantes para nortear as ações que são desenvolvidas de acordo com o índice de infestação do mosquito”, ressalta o coordenador de Programa de Combate à Dengue, Kilder Vidal.
Além deste, em 2017, quatro ciclos do LIRAa foram feitos. Em todos os levantamentos, o município de Macapá foi classificado como médio risco para infestação do Aedes.
Jamile Moreira
Assessora de comunicação/Semsa
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