Insegurança limita contratações intermitentes no 1º ano de reforma

Especialistas avaliam que a baixa criação de postos por períodos específicos é fruto da incerteza jurídica sobre a forma de contrato

Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, apontam para 47.139 contratações e 11.209 demissões no modelo de contrato. Os valores resultam em um saldo positivo de 35.930 vagas nos 11 primeiros meses da reforma trabalhista.

“Não estava confortável logo de cara em assumir a contratação”, lembra Ricardo Marques, sócio-fundador da empresa de brindes Satelital, que esperou cerca de seis meses para aderir à reforma. “A gente fica com um pouco de medo de assumir antes de ver alguns casos serem aplicados, que não tenha reflexos legais”, destaca Marques.

Reforma Trabalhista faz um ano com queda no número de processos

A “insegurança” relatada por Marques é a mesma observada pelo especialista em direito do trabalho Ruslan Stuchi, sócio do escritório Stuchi advogados, pelo baixo número de contratações intermitentes até o momento. “Os patrões não estão utilizando muito desse mecanismo diante da instabilidade jurídica que ronda o tema”, avalia.

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