Cientistas encontram primeiro ser vivo que não precisa de oxigênio
Com o nome de Henneguya salminicola, o parasita que pertencente à família das águas vivas pode mudar como procuramos vida dentro e fora da terra
Guilherme Carrara
Cientistas descobriram um parasita que quebra uma das regras básicas da biologia: seres vivos multicelulares precisam de oxigênio. O parasita nem ao menos tem o genoma que origina a mitocôndria, orgânela responsável pela respiração.
Com o nome de Henneguya salminicola, o parasita pertencente à família das águas vivas e pode mudar a forma de analisar os seres vivos.
O fato de que podem existir seres vivos independentes de respiração baseada no oxigênio, que até o momento só foi encontrado na atmosfera terrestre, pode mudar a forma de procurar vida em outros planetas ou ambientes em condições extremas.
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Como a respiração metabólica funciona
A respiração metabólica era até o momento a única fonte de respiração para os seres multicelulares, ou complexos, como podem ser chamados. A vida começou a desenvolver esse sistema há 1.45 bilhões de anos atrás, de acordo com pesquisa sobre a história da mitocôndria desenvolvida publicada pela revista Nature
As pesquisas apontam que a mitocôndria se juntou a outras bactérias em um sistema de cooperação e assim criou um novo tipo de ser vivo. Mas, pesquisadores da universidade de Tel Aviv, em Israel, apontam que o parasita descoberto perdeu essa função.
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