À espera de novo concurso, TJAP tem 239 cargos em aberto
Com novo concurso TJ AP em pauta, Tribunal de Justiça do Amapá registra 239 cargos vagos de técnicos e analistas judiciários. Confira!
Sem concurso TJ AP em validade, o Tribunal de Justiça do Amapá registra 239 cargos vagos. Desse total, 237 são de técnico judiciário, carreira que exige o ensino médio completo para inscrição.
Há ainda dois postos em aberto para analista judiciário, cuja exigência é o nível superior em áreas descritas no edital. Os dados são referentes ao mês de agosto de 2020 e estão disponíveis para consulta no site do órgão.
A Diretoria-Geral da Corte realizou uma pesquisa destacando a importância da abertura de um próximo concurso público. A análise apontou o número de magistrados (juízes) e servidores que poderão se aposentar nos próximos cinco anos.
O departamento identificou que, até 2025, cerca de 224 servidores poderão se aposentar por tempo de contribuição-idade.
“Nesse levantamento já é possível perceber que a realidade atual e futura aponta para um severo aumento do déficit de servidores”, disse o diretor-geral do tribunal, Alessandro Rilsoney Dias de Souza.
Ele ainda constatou: “pelos dados apresentados, logo se mostrará, não só necessário, mas urgente (o concurso)”.
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Depois desse estudo, a autorização para um novo concurso TJ AP para área de apoio foi colocada em pauta da sessão do Pleno Administrativo de 19 de agosto. Folha Dirigida acompanhou a reunião em tempo real, com exclusividade.
O presidente do tribunal, desembargador João Lages, aprovou a proposição de um próximo concurso TJ AP para ingresso de servidores. Ele, inclusive, sugeriu que fosse formada uma comissão organizadora. “Nos próximos anos, teremos um déficit expressivo”, afirmou.
No entanto, os demais membros do Pleno consideraram mais adequado encaminhar a proposta do concurso para a Corregedoria Geral de Justiça. O objetivo é que o setor também possa contribuir e dar seu parecer sobre o assunto.
Dessa forma, ficou decidido pelo envio do projeto do concurso à Corregedoria, que deverá emitir seu parecer no prazo de 30 dias. Em seguida, a pauta retornará ao Pleno para discussão e possível autorização do próximo edital.
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