Videogames podem beneficiar saúde mental, diz estudo de Oxford
A pesquisa foi feita por integrantes do Instituto de Internet da Universidade de Oxford
Iraci Falavina
Um estudo publicado na segunda-feira (16) escrito por pesquisadores do Instituto de Internet de Oxford, da Universidade de mesmo nome, analisa os impactos positivos dos videogames para o bem-estar e a saúde mental.
Este estudo é o resultado da colaboração de pesquisadores da universidade diretamente com a Electronic Arts e a Nintendo para obter dados de telemetria sobre Plants vs. Zombies: Battle for Neighbourville e Animal Crossing: New Horizons.
Dessa forma, os pesquisadores não precisaram se basear em comportamentos relatos feitos por jogadores, já que costumam ser errôneos (os participantes desse estudo superestimaram o tempo médio de jogo em cerca de duas horas, por exemplo).
Você pode encontrar o artigo completo, escrito pelo Professor Andrew Przybylski juntamente com os colegas pesquisadores Matti Vuorre e Niklas Johannes neste link.
“Os jogadores que jogaram objetivamente mais nas últimas duas semanas também relataram ter maior bem-estar. Essa associação se alinha bem com a literatura que enfatiza os benefícios dos videogames como atividade de lazer que contribui para a saúde mental das pessoas”, relataram os pesquisadores.
A equipe também conta que a relação entre o tempo de jogo e o bem-estar foi positiva em duas grandes amostras. “Dada a sua ampla popularidade, muitos formuladores de políticas estão preocupados com os efeitos negativos do tempo de jogo no bem-estar. Nossos resultados desafiam essa visão”.
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