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Polícia Federal combate prática de “caixa 2” eleitoral no Amapá

Macapá/AP. A PF deflagrou, na manhã desta sexta-feira, 25/06, a Operação Argos*. O  objetivo é apurar o crime de falsidade ideológica eleitoral, também conhecido como  “caixa 2 eleitoral”.  

A ação ocorreu nos municípios de Macapá/AP e Ferreira Gomes/AP, onde 15 policiais  federais deram cumprimento a três mandados de busca a apreensão, sendo dois no  interior e um na capital, no bairro Marco Zero.  

Este trabalho é decorrente da Operação Miríade II, deflagrada em dezembro de 2019,  que reprimiu fraudes na obtenção e regularização em títulos de terras públicas da  União no estado. Naquela oportunidade, foram descobertos documentos que  apontavam para o cometimento dos crimes hoje apurados, de “caixa dois” eleitoral.  

A investigação denominada Argos revelou que um indivíduo, ligado a um grupo  político-partidário de Macapá, “injetava” dinheiro nas campanhas eleitorais de  candidatos do interior para obter o apoio deles em eleições futuras para cargos como  deputado estadual, federal, prefeito de Macapá, senador e governador do estado.  

O dinheiro era repassado em forma de doação de campanha, e essa ação não tinha a  devida prestação de contas junto aos órgãos de fiscalização eleitoral. Participaram do  esquema candidatos a diferentes cargos públicos nas eleições de 2018.  

Foi possível identificar que um dos investigados se vale de um aparato empresarial e  político para tentar se blindar das ações da Polícia Federal.  

Os envolvidos podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelo crime de  falsidade ideológica eleitoral, com pena prevista de até cinco anos de reclusão.  

*Argos era um gigante da mitologia grega cujo corpo era coberto por olhos para vigiar  tudo, em referência à capacidade da Polícia Federal em apurar diversos tipos de crimes  em investigações diferentes.  

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá

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