Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque realiza monitoramento da biodiversidade
A ação faz parte do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio e busca fortalecer o diálogo em torno das questões ambientais, com base no compartilhamento de informações e na formulação de questões.
O Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque iniciou, no mês de outubro, o monitoramento da biodiversidade. Antas, veados e outros mamíferos de médio e grande porte que vivem no parque estão sendo monitorados para que especialistas possam gerar informações qualificadas de apoio à gestão da unidade de conservação.
Nessa atividade foi adotada o protocolo TEAM de armadilhamento fotográfico, que já está em sua 3ª edição, envolveu a participação de pesquisadores, gestores e de jovens do assentamento Sete Ilhas, localizado na Perimetral Norte, no município de Pedra Branca do Amapari. Além de inventariar a fauna silvestre, o protocolo TEAM permite estimativas de diversos parâmetros de biodiversidade.
A ação é coordenada pelo ICMBio em parceria com o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP), por meio do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio, e busca fortalecer o diálogo em torno das questões ambientais, com base no compartilhamento de informações e na formulação de questões.
“Esse protocolo é desenvolvido no mundo todo com a intenção de avaliar e monitorar tendências de fauna, tanto de mamíferos terrestres, quanto de aves terrestres. O objetivo do protocolo é fornecer dados para que a gente possa avaliar tendências e verificar se a unidade de conservação atende os pressupostos de conservação da fauna”, relatou a analista ambiental do ICMBio, Fernanda Colares.
Foram instaladas 62 armadilhas fotográficas utilizando a metodologia do Protocolo TEAM que vão permitir fornecer informações e dados científicos para poder avaliar se Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque está cumprindo um dos seus deveres que é de proteger a fauna.Além do protocolo Team, são realizados outros monitoramentos, como os quelônios amazônicos e o componente florestal, que tem como alvo as borboletas frugívoras, plantas arbóreas e arborescentes, e mamíferos terrestres de médio e grande portes.
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Alessandra Lameira
Ascom do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque