79% das mortes em conflitos por terra acontecem na Amazônia Legal
Brasília (RV) – O “Atlas de Conflitos na Amazônia” foi apresentado quinta-feira, (28/09) no Centro Cultural Missionário, em Brasília (DF). A publicação é de autoria da Comissão Pastoral da Terra (CPT), com apoio da Comissão Episcopal para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM).
O material aponta um cenário de embates que perduram anos, agravando a situação agrária na região. Para cada estado da região, é destacado um conflito. No Pará, por exemplo, o Atlas mostra a chacina de Pau D’Arco, ocorrida no fim de maio deste ano; enquanto o massacre de Colniza, de abril passado, representa o estado de Mato Grosso.
A Amazônia Legal, que compreende toda a região Norte mais partes do Maranhão e Mato Grosso, concentrou, em 2016, 79% dos “assassinatos” por conflitos no campo.
O estado de Rondônia, além de concentrar o maior número de assassinatos e de presos, foi o segundo estado com o maior número de agredidos (141 de um total de 571), o segundo estado com mais ameaças de morte (40 de 200) e, junto com o Mato Grosso do Sul, foi o terceiro estado com mais tentativas de assassinato (10).
Os dados também registram que os conflitos por terra cresceram mais de 313% em Tocantins, na comparação com o ano anterior. De 24 ocorrências em 2015, os registram aumentaram para 99.
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