Imagens obtidas com laser revelam efeitos do El Niño sobre floresta amazônica

Vandré Fonseca

Manaus, AM — Imagens em três dimensões da floresta amazônica, feitas em três anos diferentes, demonstram que as secas extremas provocadas pelo El Niño afetam igualmente grandes e pequenas árvores.

O resultado contraria conclusões obtidas com base em informações oriundas de estudos de campo e tem influência nos cálculos sobre emissões de gases de efeito estufa pela floresta.

As imagens divulgadas essa semana pela Agência Espacial Americana (Nasa) serviram de base para um artigo publicado por pesquisadores americanos e brasileiros, no jornal científico New Phytologist, em 25 de março deste ano.

O El Niño provoca uma prorrogação da seca na Amazônia Central, que normalmente vai de outubro a dezembro, atrasando o início da estação chuvosa. A falta de água provoca um estresse sobre as árvores, levando a redução de folhas, perda de galhos e até mesmo a morte.

Essa matéria orgânica morta se decompõe na floresta, emitindo principalmente metano, um gás que tem um impacto 23 vezes maior do que o Dióxido de Carbono (CO2) sobre o efeito estufa.

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