Covid-19: MPF cobra do Governo do Amapá Plano de Ação para funcionamento do Hospital Universitário
O Ministério Público Federal (MPF) requisitou à Secretaria de Saúde do Estado do Amapá (Sesa) que apresente, em 48 horas, o Plano de Ação para uso do Hospital Universitário (HU) para atendimento a pacientes em tratamento da covid-19. O hospital, localizado na Universidade Federal do Amapá (Unifap) e ainda não inaugurado, finalizou as obras de parte da estrutura para oferecer leitos clínicos e de UTI em parceria firmada com o Governo do Estado do Amapá. O documento solicitando as informações foi enviado à Sesa no último sábado (16).
A atuação do MPF leva em consideração o aumento de casos de covid-19 no Amapá e a falta de leitos para os pacientes em estado mais grave. No Plano de Ação a ser apresentado, o MPF quer que a Sesa informe a quantidade de leitos que serão disponibilizados no HU, o cronograma de instalação desses leitos, bem como preste informações sobre os profissionais de saúde que irão atuar na unidade (quantidade e como serão contratados ou realocados).
O Plano de Ação também deve indicar a quantidade de equipamentos que serão disponibilizados para o HU, principalmente ventiladores mecânicos, bombas de infusão e oxímetros de pulso. No documento deve constar, ainda, o protocolo de entrega de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aos profissionais de saúde, a lista de medicamentos que serão entregues semanalmente ao hospital e detalhes sobre o gerenciamento da higienização do hospital, dos leitos e das roupas de cama.
Equipamentos – Representação recebida pelo MPF informou a existência de respiradores na Sesa, que ainda não foram instalados, pois aguardam a inauguração de um novo centro de tratamento. Sobre este assunto, na sexta-feira (15), o MPF solicitou à Sesa e ao Governo do Estado do Amapá que informe se há materiais e equipamentos médicos necessários ao combate à pandemia que não estejam devidamente utilizados. Em caso de não utilização, a Sesa deve informar a data para instalação dos equipamentos e justificar a espera pela utilização, tendo em vista a necessidade crescente de leitos no Estado.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá