Fãs e colegas relembram carreira de Zé do Caixão

Ao todo, José Mojica Marins dirigiu 40 produções e atuou em mais de 50 filmes
O enterro do cineasta José Mojica Marins aconteceu nesta sexta-feira (21), ao meio-dia, no cemitério São Paulo, em Pinheiros. Durante velório realizado na quinta-feira (20), familiares, amigos e admiradores se despediram do ator, diretor e roteirista eternizado como Zé do Caixão.

Mojica morreu na quarta-feira na capital paulista, aos 83 anos. O cineasta deixa sete filhos, doze netos e um bisneto. A filha do artista, Liz Marins, relembrou a carreira pioneira do pai. “Ele é um ícone de uma área, o precursor da nossa área nacional, o nosso ícone do terror e um dos maiores ícones mundialmente.”

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Mojica dirigiu 40 produções e atuou em mais de 50 filmes. Ao todo, o artista fez filmes de faroestes, dramas e infantis, até revolucionar o cinema de terror com o filme “À Meia-Noite Levarei Sua Alma”, obra que apresentou para o Brasil o personagem Zé do Caixão.

Para o diretor de cinema, André Barcinski, o legado de José Mojica Marins extrapola gênero que o consagrou. “Ele foi um verdadeiro rebelde da cultura brasileira. Um cara que fez tudo a maneira dele e nunca pediu licença para nada. Acho que esse é o grande legado do Mojica, o legado da independência, da autoralidade, de você ser dono do que você faz. Isso é uma marca que ele deixou e que vai ficar para sempre”, afirmou Barcinski.

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