Recuperando uma espécie rara de pássaro na Patagônia chilena
Um pássaro parecido com o avestruz, o nandu-de-darwin (Rhea pennata), parente da ema, é um dos moradores mais distintos, lendários e ameaçados de extinção da estepe chilena.
As emas não voam, mas graças às suas asas incomumente grandes, elas podem correr a velocidades acima de 50 km/h. Duas espécies de ema, a Rhea penntata e a Rhea americana, ocupam áreas na Patagônia, abrangendo a Argentina e o Chile.
Um programa de conservação inovador da Tompkins Conservation está ajudando a recuperar este pássaro icônico na Patagônia chilena.
Um pássaro parecido com o avestruz, o nandu-de-darwin (Rhea pennata), parente da ema, é um dos moradores mais distintos, lendários e ameaçados de extinção da estepe chilena.
As emas não voam, mas graças às suas asas incomumente grandes, elas podem correr a velocidades acima de 50 km/h. Duas espécies de ema, a Rhea penntata e a Rhea americana, ocupam áreas na Patagônia, abrangendo a Argentina e o Chile.
Um programa de conservação inovador da Tompkins Conservation está ajudando a recuperar este pássaro icônico na Patagônia chilena.
“Tivemos uma temporada de incubação muito bem-sucedida, com 22 filhotes no Parque Nacional da Patagônia, no único centro de reprodução da América do Sul para o nandu-de-darwin”, diz Kristine Tompkins, presidente da Tompkins Conservation e Patrocinadora de Áreas Protegidas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
“Em quatro anos de nosso programa de recuperação da fauna, a população dessas espécies ameaçadas, que caiu para apenas 20 indivíduos no Parque Nacional da Patagônia, triplicou”, acrescenta ela.
O Centro de Reprodução de Ñandú (nandu-de-darwin) iniciou suas operações em 2015 no Parque Nacional da Patagônia. Ele faz parte de um programa maior de recuperação de espécies nativas para criar ecossistemas completos e saudáveis.
“Desde a década de 1970, houve declínios globais na extensão e integridade dos ecossistemas, na distinção das comunidades ecológicas locais, na abundância e no número de espécies selvagens e no número de variedades domesticadas locais”, diz um artigo recente publicado na revista Science, escrito pelos autores da Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Avaliação Global da Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos.
“Diante da crise de extinção global, a recuperação da fauna de espécies ameaçadas de extinção é um ato de importância vital. Além disso, ecossistemas funcionais e áreas protegidas representam uma das estratégias mais eficientes e de longo prazo para mitigar a crise climática”, diz Doreen Robinson, especialista em ecossistemas e vida selvagem do PNUMA.
Cristián Saucedo, diretor de vida selvagem da Tompkins Conservation, explica: “estamos muito felizes com esta estação de reprodução, como um avanço concreto no sentido de repovoar o nandu-de-darwin na região e garantir sua permanência a longo prazo”.
Esta iniciativa é o primeiro esforço para trazer de volta a espécie para a região de Aysén, no Chile.
O objetivo da equipe de recuperação de fauna da Tompkins Conservation é aumentar a população de nandus-de-darwin selvagens no Parque Nacional da Patagônia em pelo menos 30%.
Este novo parque nacional, criado com a doação de terras e infraestrutura pela Tompkins Conservation em 2019, é a única área protegida na região com habitat adequado para as espécies e o único parque nacional no Chile com um centro de reprodução de espécies ameaçadas.
O trabalho de recuperação da fauna feito por biólogos e especialistas é de vital importância, diz Carolina Morgado, diretora-executiva da Tompkins Conservation do Chile. A equipe também está ajudando a recuperar populações de puma e de cervos huemul em perigo de extinção, entre outros.
ONU