Tipos de mensagens que você não deve enviar para ninguém no WhatsApp

Lista traz  conteúdos que não devem ser compartilhados no mensageiro, com risco de banimento na plataforma

Clara Fabro

O WhatsApp é o aplicativo com maior número de downloads no país. A plataforma para celulares Android e iPhone (iOS) está entre as preferidas dos brasileiros para receber e enviar mensagens, mas é preciso tomar cuidado na hora de usar o app para não violar os termos de uso e terminar banido para sempre da plataforma. Mandar fake news, golpes ou dados pessoais no WhatsApp pode pôr em risco a segurança e privacidade dos próprios usuários, além de desrespeitar diretamente as diretrizes do aplicativo. Confira a seguir seis tipos de mensagens que não devem ser enviadas nem compartilhadas no WhatsApp.

1. Fake news

O WhatsApp tem sido um dos principais aplicativos utilizados para compartilhar notícias falsas no Brasil. Não é à toa que o app de mensagens tem trabalhado numa série de esforços para conter o envio de fake news na plataforma, atribuindo selos de “Encaminhado” para mensagens repassadas e setas duplas para aquelas que foram compartilhadas muitas vezes, além de limitar o compartilhamento de conteúdo encaminhado para apenas um contato por vez e oferecer um recurso para pesquisar mensagens no Google.

O compartilhamento de fake news vai contra os termos de uso do mensageiro e, por isso, o WhatsApp pode banir permanentemente contas de usuários que encaminham notícias falsas pelo aplicativo. O mensageiro, inclusive, encoraja a denúncia de perfis que compartilham conteúdo impróprio — o que inclui as fake news —, já que a criptografia de ponta-a-ponta não permite que o app tenha acesso às mensagens trocadas na plataforma.

2. Disparo de mensagens em massa

Assim como as fake news, o disparo de mensagens em massa também viola os termos de uso do aplicativo. Na verdade, as duas ações foram utilizadas por empresas de contratação de robôs durante a última corrida presidencial no país em 2018. O disparo de notícias falsas de forma massiva e automatizada foi confirmada pelo WhatsApp que, como resposta, baniu centenas de milhares de perfis na plataforma.

Além disso, o WhatsApp pode processar judicialmente empresas cadastradas na versão empresarial do mensageiro que utilizam o serviço de automação para enviar mensagens em massa. Em junho do ano passado, o mensageiro também afirmou que usuários que não respeitarem as regras da plataforma também poderão ser responsabilizados criminalmente.

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3. Links maliciosos

Golpes no WhatsApp ficaram ainda mais comuns durante a pandemia provocada pela Covid-19 no país. O golpe do Auxílio Emergencial, por exemplo, fez mais de 7 milhões de vítimas só em abril deste ano. Além dele, outras armadilhas também tiveram um número expressivo de acessos e envios, como o golpe do FGTS, a falsa promoção que oferecia perfumes utilizando o nome d’O Boticário, o super almanaque da Mônica grátis e a falsa promoção de Páscoa que utilizava o nome da Cacau Show para distribuir chocolates de graça.

Os criminosos por trás dos golpes, no entanto, utilizavam o mesmo esquema para atrair vítimas e espalhar o link malicioso pelo WhatsApp. As falsas promoções e o falso auxílio exigiam que as vítimas cumprissem com o mesmo procedimento todas as vezes: elas deveriam responder a algumas perguntas simples e, para ganhar o prêmio, compartilhar o link malicioso com um certo número de contatos. Ou seja, seguindo a mecânica exigida pelos criminosos, a própria vítima acaba disseminando o golpe.

Portanto, antes de encaminhar links suspeitos no WhatsApp, faça uma busca simples e confirme se a informação é verdadeira. Resgate de itens gratuitos e promoções “muito boas para ser verdade” costumam atrair a atenção de usuários e, por isso, são utilizadas por golpistas com frequência. Além disso, também é interessante verificar os caracteres de links recebidos pela plataforma antes de clicar neles, já que criminosos costumam modificar letras por caracteres especiais semelhantes com o intuito de dar credibilidade ao golpe e atrair vítimas para sites que pareçam seguros.

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