Gastos com educação e moradia pressionam inflação no IGP-10 de fevereiro, diz FGV
Dentro do índice geral, o IPC-10 acelerou 0,54%, mesma taxa registrada em janeiro
RIO – As famílias brasileiras gastaram mais com educação e moradia em fevereiro, segundo os dados do Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), divulgado na manhã desta quarta-feira, 15, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) subiu 0,54%, mesma taxa registrada em janeiro. A principal contribuição no sentido de pressionar a taxa partiu do grupo Habitação, que saiu de queda de 0,20% em janeiro para alta de 0,35% em fevereiro, devido ao alívio menor proporcionado pelas contas de luz. O item tarifa de eletricidade residencial passou de queda de 3,53% para recuo de 0,26% no período.
Os demais grupos com taxas de variação maiores em fevereiro foram Educação, Leitura e Recreação (de 1,65% para 2,99%) e Comunicação (de 0,34% para 0,37%), sob influência de itens como cursos formais (de 3,03% para 5,98%) e tarifa de telefone móvel (de 0,39% para 0,93%), respectivamente.
Na direção oposta, o grupo Alimentação impediu uma alta maior no IPC-10, ao sair de uma elevação de 0,66% em janeiro para uma leve queda de 0,01% em fevereiro. A maior contribuição para o movimento foi do item carnes bovinas, que passou de 1,04% para -1,09%.
Também apresentaram taxas menores em fevereiro os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,63% para 0,42%), Despesas Diversas (de 1,10% para 0,30%), Vestuário (de 0,14% para -0,12%) e Transportes (de 0,90% para 0,85%), puxados por itens como artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,53% para 0,07%), cigarros (de 2,16% para 0,00%), roupas (de -0,03% para -0,45%) e gasolina (de 2,65% para -0,55%).
Estadão Conteúdo
Extraído do site DCI