É o fim da picada? Cientistas buscam implementar a vacina oral

Haverá ganhos estruturais, como a maior facilidade de estoque, com a substituição das vacinas injetáveis, além do fim do incômodo com agulhas

Eugenio Goussinsky

Aqueles que ainda se incomodam com a imagem ameaçadora de uma agulha no momento da vacina podem ficar mais esperançosos. Várias pesquisas estão em busca da substituição de vacinas injetáveis por outros tipos menos angustiantes.

Uma das mais recentes, realizada pelo médico Ziv Shulman, do Departamento de Imunologia do Instituto Weizmann de Ciências, em Israel, e por sua orientanda, Adi Biram, busca introduzir a vacina oral para a prevenção de doenças.

Atualmente, a vacina oral é utilizada apenas no combate a um universo restrito de doenças, como a poliomielite e o rotavírus. A ideia da pesquisa é ampliar esse leque para praticamente todas as patologias.

Para tanto, Shulman busca desvendar o porquê de as células imunológicas, produzidas no sistema linfático, serem muito menos eficazes no intestino, o que prejudica a ação de uma vacina oral.

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