Movimentação de passageiros tem alta de 9,4% no Aeroporto de Macapá em 2019

O Aeroporto Internacional de Macapá/Alberto Alcolumbre (AP) encerrou 2019 com alta na movimentação de passageiros. Foram 597.593 embarques e desembarques, 9,4% a mais que os 546.030 viajantes registrados em 2018. No período, o terminal contabilizou 7.916 operações de pousos e decolagens.

O superintendente do aeroporto, Ezequiel Gomes dos Santos, explica que este foi o melhor resultado desde 2015 e atribui o saldo positivo na movimentação de passageiros, entre outros fatores, às novas instalações, entregues pela Infraero em 2019. “O Aeroporto de Macapá é o único no Amapá a operar voos comerciais regulares. E no ano passado, a Infraero entregou um terminal com instalações modernas, o que consolidou o aeroporto como a principal porta de entrada do no estado”, afirmou. “Estamos sempre em busca de novos voos e novas opções de comercio aos frequentadores do nosso terminal. Além disso, com o aquecimento da economia, a nossa expectativa é de um novo incremento no fluxo de passageiros”, acrescentou.

O novo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Macapá foi inaugurado em abril do ano passado. Com a conclusão das obras, que receberam investimentos de R$ 166,4 milhões, os passageiros e operadores aéreos passaram a ter melhores níveis de serviço, atendimento, conforto e segurança. As instalações contam com o que há de mais moderno em infraestrutura, conforto, tecnologia e segurança. Com área de 27,2 mil m², o terminal agora pode receber 5 milhões de passageiros por ano, duas vezes mais que a capacidade antiga. Além disso, dispõe de 25 balcões de check-in, seis escadas rolantes, 13 elevadores e três esteiras de restituição de bagagem.

Atualmente, o aeroporto conta com operações das companhias aéreas Gol, Latam e Azul, que ligam a cidade a Belém (PA) e a Brasília (DF).

Aeroporto sustentável

O consumo responsável dos recursos naturais é uma das principais características do aeroporto, que conta com iluminação natural e sistema automatizado de lâmpadas de LED, o que permite uma economia de energia de 50% em relação ao antigo terminal.

Nos recursos hídricos, a cobertura do novo terminal faz a captação água da chuva, que serve para atividades de irrigação e limpeza, preservado os recursos naturais e reduzindo custos com tratamento e abastecimento de água.

Outra solução é o separador de água e óleo no sistema de drenagem do pátio de aeronaves, o que faz com que os resíduos dos equipamentos das empresas aéreas sejam filtrados e evitem a poluição do entorno do aeroporto.

Rede Infraero

Em 2019, o fluxo de passageiros permaneceu estável nos 54 aeroportos que compunham a rede Infraero até dezembro. Ao todo, passaram pelos terminais da empresa 83,9 milhões de viajantes, ante os 84,1 milhões de 2018, o que representa uma queda de 0,2%.

De acordo com o presidente da Infraero, Brigadeiro Paes de Barros, a estabilidade no número de passageiros que passaram pelos aeroportos da empresa demonstra a resiliência da economia brasileira e a importância da consolidação de políticas públicas para o setor.

“No ano passado, problemas, como a falência de uma importante companhia aérea brasileira, impactaram na oferta de voos. Por outro lado, uma série de medidas, como a abertura de 100% capital estrangeiro para aéreas, redução do ICMS do querosene de aviação, e até melhorias na infraestrutura dos aeroportos, diminuíram tais reflexos”, avaliou Paes de Barros.

Para os próximos anos, a expectativa é de que o mercado brasileiro de aviação siga a tendência e cresça duas vezes o valor do PIB, disse o presidente da Infraero. Segundo ele, o cenário aponta para mais de 200 milhões de passageiros em 2025, ante os 120 milhões, atualmente. “Por isso, enquanto trabalha para cumprir as determinações do Governo Federal, de conceder todos os aeroportos da Rede Infraero à iniciativa privada, a empresa estará focada no desenvolvimento da infraestrutura aeroportuária regional, que representa um grande gargalo na interiorização do modal aéreo no Brasil”, afirmou.

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