Poesia de fim de tarde de um inverno Amazônico

Se por um nano-lapso literário
me atrevesse a ser poeta
faria um poema pra ti
Ó Curiaú!

(cantaria sem hesitar
a tua compleição clara-fotográfica
teu bucólico formato
teu lyrisme captivant
teu encanto que nos faz fugere urbem).

Se por deboche do destino
fosse um trovador árcade
Oh! Queria sê-lo!

(faria poesias de minúsculas métricas
tal qual um Cláudio Manuel da Costa tucuju
para que os ofuscados contemplassem
tua beleza–monumento).

Ah! Teus contours luxuriants!

Ah! Se eu fosse poeta!
E isso é outra conversa
pois poetas amapaenses já te exaltam com primor

(diria da saga dos antigos cativos
da exaltação da negritude de teu povo
da manutenção heroica de tua tradição).

Ah! Curiaú!
Se me dedicasses asilo
calhava de passar as horas
ouvindo as histórias de Dona Esmeraldina
e o batuque-dança de São Joaquim – até a alvorada.

Poesia CURIAÚ LYRICAL de MARVEN JUNIUS FRANKLIN
Sob uma Licença Creative Commons Brasil.

Fotografia: Chico Terra

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